Por Petrus Galvão
Colaborou: Juliette Savin
27/10/2010

Olá amigos leitores

O primeiro tema que trazemos para nossa plenária virtual, remete aos primórdios da vida, mas ao mesmo tempo, se faz mais que contemporâneo. Um grupo de pesquisadores divulgou recentemente uma hipótese que explicaria o grande salto evolutivo dado pelos seres compostos por apenas uma célula (unicelulares), que os permitiu aumentar sua complexidade, e assim seu tamanho. Esse grande avanço só foi viabilizado quando aqueles nossos ancestrais mais primitivos conseguiram aumentar a sua produção energética! Sim! O mesmo entrave que hoje a sociedade contemporânea se depara. Precisamos de mais energia para o nosso desenvolvimento, dizem os líderes políticos. O organismo unicelular primitivo somente se lançou a novas possibilidades evolutivas quando se “associou” a uma grande máquina geradora de energia, hoje conhecida como mitocôndria. Antes de serem incorporadas pelas bactérias primitivas, estas usinas energéticas viviam livremente, mas hoje as conhecemos como uma organela que desempenha um papel fundamental para as formas de vida que se utilizam do oxigênio para respirar. As bactérias, contemporâneas ao nosso ancestral no momento do advento evolutivo, não dispõe desta geniosa maquinaria energética. E os pesquisadores entendem que é esta a chave para entender porquê esta forma de vida não apresenta expressivas diferenças biológicas com seus ancestrais de bilhões de anos atrás. E aí? O quê vocês acham? Conseguiremos poluir o planeta inteiro, tornando-o inabitável para espécies humana, em nossa sede por PETRÓLEO? Ou seremos capazes de usar nossos bilhões de anos evolutivos, nos valer de nossa inteligência e passarmos a optar por fontes energéticas limpas?

http://www.newscientist.com/article/dn18734-why-complex-life-probably-evolved-only-once.html