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Mudanças na proporção entre predadores e presas são preocupantes por desencadearem consequências em cadeia, tornando os ecossistemas mais susceptíveis a modificações na composição das espécies encontradas no ambiente em questão. O aumento da população de pequenos peixes acarreta numa maior procura por alimento, principalmente pequenos organismos que vivem na coluna d’água, chamados de zooplâncton. Não se sabe ao certo quais seriam as consequências indiretas da pesca excessiva sobre os grandes predadores marinhos. O aumento do número dos peixes menores, e com isso a maior predação sobre o zooplâncton, podem reduzir as populações desses pequenos organismos ou mesmo afetar processos como a fotossíntese (conversão de CO2 em O2 por pequenas algas que vivem na coluna d’água – microalgas chamadas de fitoplâncton - que são a base da cadeia alimentar marinha). Esse é mais um dos exemplos que mostram como ações humanas crônicas podem trazer consequências em cadeia para os sistemas marinhos. A pesca sustentável, ou seja, a captura de peixes no limite em que a população consiga se manter ao longo do tempo, reduziria os efeitos negativos sobre grandes predadores e evitaria as modificações na estrutura dos sistemas marinhos. |
Última atualização em Qua, 23 de Fevereiro de 2011 14:26 |
Quando os atuns saem, as sardinhas fazem a festa
Escrito por Petrus
Qua, 23 de Fevereiro de 2011 14:22
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